Somos Todos Iguais [Artigo]

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Somos Todos Iguais:
por mim: Rodrigo Moulin Pierott aconselhado pelo meu amigo espiritual (sempre)








Sobre o Intelectual:


   Vivemos em uma sociedade capítalista, as pessoas pertencem à diferentes classes sociais, constantemente pessoas intelectualmente mais desenvolvidos estão em classes sociais mais elevadas. Muitas vezes os mais pobres passam por preconceitos e até mesmo se sentem inferiorizados pela sua falta de dinheiro, cada homem tem sua vida, não podemos julgar sem realmente conhecer. Quem foram seus pais? Como foi sua vida? E suas oportunidades? Seus traumas e experiências?  Além disso, pode-se pensar também em casos de pessoas que tem por expiação, a falta de bens, aparecem como se fossem para dar valor à bens mau usados sem dar o devido valor em uma existencia passada, até porque o dinheiro é um bem material MUITO importante, que é através dele que pessoas tem metade do que é preciso para ser feliz: "o basico para sobreviver e fé no futuro". (livro dos espiritos) 


Sobre o Moral:


   Constantemente julgamos pessoas e quase nunca nos colocamos exatamente no seu lugar, falamos que o vizinho está devendo dinheiro ou que nosso parente é uma pessoa má, continuamos julgando os atos dos nossos irmãos, não aceitamos suas dificuldades e ficamos revoltados com a sua baixa moral em alguns pontos. Como está na biblia:


 "Não julgueis para não serdes julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados, e com a medida com que medis sereis medidos. Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão, quando não percebes a trave que está no teu? Ou como poderás dizer ao teu irmão,: 'Deixa-me tirar o cisco do teu olho', quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão." (Mateus 7:1-5)




Vamos tentar entender: Deus é infinitamente justo, e "com o julgamento com que julgais sereis julgados, e com a medida com que medis sereis medidos" 


Com que sentido Deus nos julgará como julgamos os outros? Ele já não iria nos julgar? No meu ponto de vista é porque quando julgamos estamos julgando um irmão que já passou por experiências e dificuldades diferentes das nossas, e quando rogamos nosso julgamento sobre ele NÃO somos justos, estamos julgando sem realmente conhecer. Para nós pode ser fácil não querer matar alguém e ficamos até revoltados com quem o faz, mas se nosso irmão veio de existências em que matar era visto como algo glorioso e era reconhecido por todos pelos seus feitos sanguinários, era o orgulho de seus pais e de sua família se assim o fizesse, seria difícil para esse espírito aguentar uma humilhação e perdoar, mesmo com todos dizendo para esquecer. Portanto nesse caso fictício estaríamos sendo completamente injustos, sendo nós que praticamos de amor e vivemos em razoável harmonia a algum tempo.
   
Um fato de minha vida:


   Sempre quando eu ia à lojas do comércio com a minha namorada, ela nunca gostava de demorar nas lojas, olhava rapidamente e sempre muito objetiva, e se por acaso nós demorássemos ela insistia para levarmos qualquer coisinha, eu não parava pra pensar o porque dela fazer aquilo, mesmo eu sabendo que ela trabalhou anos no comercio como vendedora de bijuteria. Quando eu comecei a conhecer o espiritismo, tentando compreender o motivo da reencarnação, vidas passadas e expiação, eu parei pra pensar que, como eu não vivenciei a experiência que ela sentiu na pele de pessoas entrando nas lojas e não levando nada, eu não tinha a capacidade de compreender sua conduta e sentimento pensando no próximo (que no caso seriam as vendedoras), dai percebi que quando vivenciamos uma experiência podemos nos colocar no lugar do nosso irmão com uma realidade tremenda, e realmente compreender pelo que ele passa, assim tendo compaixão do nosso próximo. Deus sendo tão bom e nos amando TANTO fez ISSO TUDO CHAMADO DE TERRA E ENCARNAÇÕES para que possamos aprender e nos amar, colocando o nosso próximo à frente, compreendendo como se sente e "FAZENDO PARA COM ELE O QUE GOSTARIAMOS QUE FIZESSEM CONOSCO."(Santo Agostinho - Livro dos Espiritos)


Conclusão:


   O futuro de todos nós todos é sermos igualmente evoluidos, espíritos de luz, então antes de julgar até mesmo os assassinos, vale lembrar que já fomos menos evoluidos, e até mesmo os piores casos que a sociedade fica revoltada e constantemente torcemos para aquele irmão terminar em maus lençois pois ele é "mau", esquecemos de lembrar que ele irá se arrepender e e evoluirá junto conosco ou até mesmo mais rápido, podendo nos ultrapassar em termos de evolução, tudo depende dele 


   Deus é infinitamente bom e não criaria um ser para ser eternamente mau! (em algum lugar do Evangelho segundo o Espiritismo)


Somos todos iguais perante Deus -> se somos todos iguais perante Deus, ele nos ama exatamente do mesmo modo, seja do maior assassino ao mais nobre homem da terra. analogicamente como uma mãe que fica orgulhosa ao ver o filho desnortiado retomar o seu caminho, ele com seu amor INFINITAMENTE maior que de qualquer mãe, fica orgulhoso de seus filhos(nós) quando tomamos caminhos certos e nos redimimos para o caminho do bem, e ainda mais se seus próprios irmãos o ajudam!


Primeiramente quero dizer que este é o primeiro artigo que eu ja escrevi na vida, gostaria de pedir desculpas pelos erros de português e concordancia, também quero dizer que não sou como escrevi o artigo, este é apenas meu humilde e provavelmente errado olhar clínico sobre alguns assuntos, sou cheio de pecados e erros, e longe julgo sem conhecer, mas quando estou em meu melhor estado, fora do calor de emoções, gostaria de ser deste jeito.




Um abraço aos amigos!


"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei." Allan Kardec.

Dinheiro e Riquezas Materiais [Artigo]

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DINHEIRO E RIQUEZAS MATERIAIS

Geziel Andrade

A conquista do dinheiro e a acumulação das riquezas materiais são assuntos que precisamos entender sob o ponto de vista religioso, moral e espiritual para que sejamos bem sucedidos nesta jornada evolutiva da alma. 

Nas obras de Allan Kardec encontramos as respostas abaixo apresentadas que nos orientam acerca do ganho honesto do dinheiro e do bom uso dos bens materiais acumulados. 

Essas respostas:
1. Ampliam o nosso entendimento do contexto amplo e complexo em que estamos inseridos na vida; 
2. Levam-nos a fazer profundas reflexões sobre as nossas condutas perante as finanças e as conquistas das coisas materiais; 
3. Modificam completamente as influências que as idéias materialistas exercem sobre o nosso modo de vida, de administrar as riquezas e de relacionar com os semelhantes:

POR QUE EXISTE A DESIGUALDADE NA POSSE DAS RIQUEZAS?

Na Questão 811 de “O Livro dos Espíritos”, os Espíritos superiores revelaram a Allan Kardec que:

“A igualdade absoluta das riquezas não é possível, porque a isso se opõe a diversidade das faculdades e dos caracteres dos homens.”

Além disso, evidentemente, outros fatores determinam a desigualdade na posse das riquezas: a herança familiar, a apropriação indébita, o roubo, os ganhos desonestos, a espoliação, etc.

Ainda sobre esse tema, Allan Kardec, no Capítulo XVI: Servir a Deus e a Mamon, do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, esclareceu:

“Os homens não são igualmente ricos, por uma razão muito simples: é que não são igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar.”

Disso decorre que se a riqueza do mundo fosse dividida igualmente entre todos os homens, com o passar do tempo, essa situação estaria novamente desequilibrada e rompida em virtude da diversidade dos caracteres, aptidões e condutas humanas.

Por mim -> E além disso, pode-se pensar também em casos de pessoas que tem por expiação, a falta de bens, aparecem como se fossem para dar valor à alguma faculdade mau usada, ou o uso exorbitante de bens sem dar o devido valor, até porque o dinheiro é um bem material MUITO importante, que é através dele que pessoas tem metade do que é preciso para ser feliz: o basico para sobreviver e fé no futuro. 
   O futuro de todos nós é ser iguais e evoluidos, espíritos de luz, então antes de julgar até mesmo os assassinos, vale lembrar que já fomos menos evoluidos, e que até mesmo os piores casos re



POR QUE DEUS CONCEDE A UNS A RIQUEZA E A OUTROS A POBREZA? 

Allan Kardec perguntou aos Espíritos superiores: por que Deus concedeu a uns a riqueza e o poder, e a outros, a miséria? 

A resposta revelou aspectos inusitados da vida dos homens: 

“Para experimentá-los de modos diferentes. Além disso, como sabeis, essas provas foram escolhidas pelos próprios Espíritos, que nelas, entretanto, sucumbem com freqüência.” (Questão 814 de “O Livro dos Espíritos”.) 

Portanto, antes da reencarnação, nós mesmos escolhemos as provas que precisamos passar na vida material para obter o desenvolvimento intelectual e moral e caminhar para a perfeição espiritual designada por Deus.

Assim, passamos pelas provas difíceis da abundância ou da escassez dos recursos materiais, nas quais podemos ser bem sucedidos ou sucumbir; 
Testamos as nossas qualidades;
Exercitamos e desenvolvemos as nossas faculdades; 
Adquirimos habilidades; 
Acumulamos experiências; 
desfrutamos da oportunidade de praticar as virtudes; 
Ee revelamos o uso que fazemos da vontade e do livre-arbítrio em função das condições de vida de riqueza ou de pobreza em que nos situamos temporariamente na jornada terrena. 

Se agirmos com elevação intelectual e moral e formos bem sucedidos nessas provas difíceis escolhidas por nós mesmos, obtemos a evolução e ascensão na hierarquia espiritual, que é a verdadeira.

QUAL A FORMA CORRETA DE CONQUISTARMOS O DINHEIRO E AS RIQUEZAS MATERIAIS?

Para a conquista das riquezas materiais, os Espíritos superiores indicaram a Allan Kardec a seguinte providência: 

“O que, por meio do trabalho honesto, o homem junta constitui legítima propriedade sua, que ele tem o direito de defender, porque a propriedade que resulta do trabalho é um direito natural, tão sagrado quanto o de trabalhar e de viver.” (Questão 882 de “O Livro dos Espíritos”.) 

Em complemento, afirmou o Espírito Protetor M., nas Instruções dos Espíritos, contidas no Capítulo XVI: Servir a Deus e a Mamon, de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”:

“Não há dúvida que, se há uma fortuna legítima, é a que foi adquirida honestamente, porque uma propriedade só é legitimamente adquirida quando, para conquistá-la, não se prejudicou a ninguém.”

Assim, devemos trabalhar honestamente para obter o dinheiro que permite a acumulação dos tesouros materiais. Isso significa: 
• Fazer o emprego útil da inteligência no trabalho; 
• Trabalhar praticando o bem e não causando prejuízo a ninguém; 
• Manter as condutas elevadas nas atividades para realizar boas obras;
E constituir um patrimônio material legítimo, que permita o desfrute, com paz na consciência, das boas condições de vida e do bem-estar.

A RIQUEZA MATERIAL É UM MEIO DE PERDIÇÃO PARA A ALMA?

Allan Kardec, no Capítulo XVI: Servir a Deus e a Mamon, do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, nos ensinou que:

“Se a riqueza tivesse de ser um obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, Deus, que a distribui, teria posto nas mãos de alguns um instrumento fatal de perdição, o que repugna à razão.”

Assim, por mais difícil e arriscada que seja para a alma a prova da riqueza, (por prender o homem às coisas materiais; levá-lo a promover abusos e males com o mau uso; desviar a sua atenção das coisas espirituais; e facilitar os desvios morais), ela pode ser um meio de salvação nas mãos daquele que a sabe utilizar com abnegação para promover a expansão do bem.

Se Deus condenasse a riqueza material, e se ela fosse só fonte do mal, Ele não a teria posto na Terra. 

Se Deus condenasse a acumulação dos bens materiais, o homem não estaria submetido à Lei do trabalho que a pode proporcionar.

Portanto, para a salvação de sua alma, o homem deve transformar a riqueza acumulada pelo trabalho honesto em:
• Fonte do bem;
• Meio de aumento da produção dos bens para melhorar as condições de vida no globo;
• Instrumento de aperfeiçoamento das relações entre as pessoas e os povos;
• Incentivo ao trabalho honesto, às atividades nobres e ao progresso da ciência e das pesquisas que geram a prosperidade e beneficiam a todos. 

PORQUE DEUS PERMITE QUE A RIQUEZA ESTEJA CONCENTRADA NAS MÃOS DE ALGUNS HOMENS?

Allan Kardec respondeu a essa questão difícil no Capítulo XVI de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, nos ensinando que:

“Se cada homem tivesse somente o necessário para viver, haveria o aniquilamento dos grandes trabalhos que concorrem para o progresso e o bem-estar da humanidade; desapareceria o estímulo que impulsiona as grandes descobertas e os empreendimentos úteis. Se Deus a concentra em alguns lugares, é para que dos mesmos ela se expanda, em quantidades suficientes, segundo as necessidades.”

Porém, se as pessoas que detêm as riquezas usam-nas de forma inadequada, não as fazendo frutificar para o bem de todos, é porque fazem mau uso do livre arbítrio concedido pela sabedoria e bondade de Deus. 

A prática do bem com a posse da fortuna depende do discernimento, das experiências, da distinção entre o bem e o mal, dos esforços e da vontade de cada homem.

O homem vence a provação moral da posse da fortuna se sabe:
• Exercitar bem as suas faculdades com o seu bom emprego no trabalho e nas atividades nobres;
• Agir sem egoísmo e orgulho na posição que desfruta;
• E usar bem esse poderoso meio de ação para o progresso de todos.

DEUS NÃO É INJUSTO SITUANDO UMA PESSOA NA RIQUEZA E OUTRA NA POBREZA?

Allan Kardec respondeu a essa pergunta complicada, da seguinte forma, no Capítulo XVI de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”:

“É claro que, se o homem só tivesse uma existência, nada justificaria semelhante repartição dos bens terrenos. Mas, se, em lugar de limitar sua vida ao presente, se considerar o conjunto das existências, vê-se que tudo se equilibra com justiça. O pobre não tem, portanto, motivos para acusar a Providência, nem para invejar os ricos e estes não os têm para se vangloriarem do que possuem.” 

“(...) Cada qual possui a fortuna por sua vez. Dessa maneira, o que hoje não a tem, já a teve no passado ou a terá no futuro, numa outra existência, e o que hoje a possui poderá não tê-la mais amanhã. Há ricos e pobres porque, Deus sendo justo, cada qual deve trabalhar por sua vez. A pobreza é para uns a prova da paciência e da resignação; a riqueza é para outros a prova da caridade e da abnegação.”

Portanto, com a Lei da reencarnação e com as provas terrenas a que os Espíritos estão submetidos para o seu aprimoramento intelectual e moral, entendemos a justiça de Deus aplicada à desigualdade na posse das riquezas materiais.

A SITUAÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO ESPIRITUAL DEPENDE DA QUANTIDADE DE BENS QUE CONSEGUIRAM ACUMULAR NA VIDA TERRENA?

O Espírito Pascal, na mensagem publicada por Allan Kardec nas Instruções dos Espíritos, contidas no Capítulo XVI de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, respondeu a essa pergunta com sabedoria:

“O homem não possui como seu senão aquilo que pode levar deste mundo. O que ele encontra ao chegar, e o que deixa ao partir, goza durante sua permanência na Terra. Mas, desde que é forçado a deixá-los, é claro que só tem o usufruto e não a posse real. O que é, então, que ele possui? Nada do que se destina ao uso do corpo e tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Eis o que ele traz e leva consigo, o que ninguém tem o poder de tirar-lhe e o que ainda mais lhe servirá no outro mundo do que neste. Dele depende estar mais rico ao partir do que ao chegar neste mundo, porque a sua posição futura depende do que ele houver adquirido no bem.” 

(...) “Quando o homem chega ao Mundo dos Espíritos não será computado o valor dos seus bens, nem dos seus títulos, mas serão contadas as suas virtudes e, nesse cálculo, o operário talvez seja considerado mais rico do que o príncipe.” (...) “As posições daqui não são compradas, mas ganhas pela prática do bem... aqui só valem as qualidades do coração. Sois rico dessas qualidades? Então, sede bem-vindo e vosso é o primeiro lugar, onde todas as venturas vos esperam. Sois pobre? Ide para o último, onde sereis tratado na razão de vossas posses.”

Portanto, em função dessas claras lições espirituais, nesta jornada evolutiva devemos ter em mente a preexistência da alma ao nascimento do corpo material e a sua sobrevivência à morte do envoltório material. 

Assim, não devemos buscar, libertando-nos das influências das idéias materialistas sobre as finanças, apenas a acumulação desenfreada do dinheiro e das riquezas materiais, visando obter grande conforto e bem-estar material.

Devemos levar também em consideração a vida futura da alma, para que ela mereça desfrutar das boas condições de vida que existem no mundo espiritual. Para isto precisamos:
• Valorizar os conhecimentos úteis e elevados; 
• Aprimorar a inteligência pelo seu bom uso;
• Acumular as virtudes pela sua prática em todas as circunstâncias da vida;
• E conquistar as qualidades morais pelo seu exercício nas relações humanas, permitindo a difusão do bem.

Em corroboração a isso, temos a oportuna indignação de um Espírito Protetor, contida nas Instruções dos Espíritos, do Capítulo XVI de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”:

“Quando considero a brevidade da vida, causa-me dolorosa impressão a vossa incessante preocupação com os bens materiais, enquanto dedicais tão pouca importância e consagrais tão reduzido tempo ao aperfeiçoamento moral, que vos será levado em conta na eternidade.”

COMO CONSEGUIRMOS SER BEM SUCEDIDOS NAS PROVAS DO GANHO E DO EMPREGO DO DINHEIRO E DAS RIQUEZAS MATERIAIS?

Com base nas lições de Allan Kardec e dos Espíritos superiores, contidas no Capítulo XVI de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, relacionamos abaixo os procedimentos que nos levam a vencer as provas difíceis do ganho honesto e do bom emprego do dinheiro e das riquezas materiais:

• No “amai-vos uns aos outros” está a solução para o melhor emprego da fortuna, pois evita a busca da satisfação pessoal; está o segredo da boa aplicação das riquezas, pois leva à prática da caridade plena de amor que elimina a desgraça com sabedoria e agrada a Deus.

• O emprego da riqueza deve estar assentado na base segura que garante grandes lucros: a das boas obras.

• Para a boa aplicação da riqueza, o homem que desfruta dos benefícios de uma vida social sustentada pela fortuna deve cumprir os seus deveres de solidariedade fraterna.

• O homem rico deve saber que é depositário, o administrador dos bens que Deus lhe depositou nas mãos. Então, severas contas lhe serão pedidas do emprego que fizer dos recursos, em virtude do seu livre-arbítrio. Assim, não deve utilizá-los na sua satisfação pessoal, nos gozos materiais do egoísmo, na prodigalidade em proveito próprio, na satisfação das fantasias, do orgulho e da sensualidade. Deve empregá-los no que resulta em algum bem para os outros.

• O homem que emprega a sua fortuna na beneficência que alivia a miséria, aplaca a fome, preserva do frio e dá asilo ao abandonado torna-se vitorioso na vida terrena.

• O homem que detém a grande fortuna tem a missão de prevenir a miséria com os trabalhos de toda espécie e o salário que pode oferecer para o próximo desenvolver a inteligência, exaltar a dignidade, ganhar o próprio pão e obter o bem-estar.

• O homem rico administra bem a sua fortuna, quando obtém o desapego dos bens materiais, que é um dos mais fortes entraves ao seu adiantamento moral e espiritual.

• O homem que conquistou a sua fortuna com um trabalho constante e honrado é digno de louvor e Deus aprova seu esforço. Mas, deve exercitar na sua posição o desapego aos bens acumulados, para não anular os bons sentimentos, cair na avareza sórdida e deixar de praticar a caridade.

• O homem rico administra bem suas posses quando está consciente de que tudo vem de Deus e tudo a Deus retorna; que é depositário e não proprietário; que Deus lhe emprestou os recursos para que, pelo menos, beneficie aquele que também é Seu filho e que não tem o necessário.

• O homem que acumula a sua fortuna pensando em deixá-la para os seus herdeiros, sem praticar a caridade, comete a falta grave do egoísmo, da cupidez e da avareza. Ao acumular ouro sobre ouro, esquecendo de ajudar seus irmãos perante Deus, e dizendo que é para deixar para os seus familiares, age de modo insensato, pois tenta justificar seu egoísmo, revela apego pessoal aos bens terrenos e se ilude ao ignorar que não vai fazer falta aos herdeiros o pouco a menos de supérfluo que vai lhes deixar, por beneficiar o próximo.

• O homem rico que trabalhou bastante e acumulou bens com o suor em seu rosto, deve fazer a caridade segundo as suas posses, aliviar as dores ocultas da miséria e socorrer os sofredores, para adquirir méritos morais e espirituais. Deve, ao mesmo tempo, combater o orgulho que o torna duro para com os pobres, leva a aturdir o infeliz que lhe pede assistência, venda os olhos e tampa os ouvidos para os sofrimentos alheios.

• O homem rico que desperdiça seus bens e a sua fortuna por descuido ou indiferença torna-se mau depositário dos bens, pois não tem o direito de dilapidá-los, nem de confiscá-los para beneficiar somente a si próprio e aos seus familiares. Ele deve administrar a fortuna que lhe foi confiada por Deus em proveito de todos com sabedoria e responsabilidade; empregá-la utilmente para espalhar o bem; prestar auxílio aos necessitados, para beneficiá-los exercitando a generosidade.

• O homem que é sensato descobre logo que a fortuna não é necessária à sua felicidade, nem na vida presente, nem na vida futura; que a felicidade duradoura é conquistada com a prática do amor e a expansão do bem; ao se tornar fiel depositário das riquezas que foram postas ao seu cuidado por empréstimo; ao agir com desprendimento dos bens terrenos; ao contentar-se com pouco e não ter inveja; ao estar sempre pronto a prestar contas da missão que tem que cumprir com a tutela e o emprego da fortuna.

emmanuel

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Emmanuel é o nome dado pelo médium espírita brasileiro Chico Xavier ao espírito a que atribui a autoria de boa parte de suas obras psicografadas. Esse espírito era apontado por Chico Xavier como seu orientador espiritual.

O seu nome popularizou-se no Brasil pela psicografia do médium espírita, que assim descreveu um dos primeiros contatos entre ambos, em 1931, enquanto psicografava Parnaso de Além-Túmulo, a sua primeira obra mediúnica: "Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz."

As obras disponibilizadas não correspondem à totalidade lançadas. Pretendo, com o tempo, postar novas obras. Conto com a colaboração de vocês, leitores, para solicitar a obra desejada.


Estão aqui relacionadas 9 obras, quais sejam:
1. A CAMINHO DA LUZ
2. O CONSOLADOR
3. EMMANUEL
4. ENCONTRO MARCADO
5. PALAVRAS DE EMMANUEL
6. PENSAMENTO E VIDA
7. ROTEIRO
8. RUMO CERTO
9. VIDA E SEXO




Quem busca compreender nosso mundo, para onde caminha a nossa Humanidade, vai encontrar neste livro a resposta. Dos eventos, fatos, situações e personagens que, através do tempo, balizaram a nossa marcha, o autor destacou os mais relevantes e os apresenta em notável trabalho de síntese histórica. Ressalva Emmanuel, entretanto - "Em nosso modesto estudo da História, um único objetivo orientou as nossas atividades - o da demonstração da influência do Cristo na organização de todos os surtos da civilização do planeta, a partir de sua escultura geológica.

Obra concluída em 1939.

Download do livro A Caminho da Luz aqui.


Sob a forma de perguntas e respostas, Emmanuel faz, deste livro, um verdadeiro curso de ensinamentos espíritas, tratando de assuntos sempre solicitados pela inteligência e interesse dos que visualizam no Espiritismo sua feição de Consolador prometido por Jesus. E, temáticas que se inscrevem no tríplice aspecto da Doutrina Espírita - ciência, filosofia, religião, traz valiosas explicações sobre as ciências fundamentais, determinismo e livre-arbítrio, fatores sociais, educação sexual, mediunidade e outros de inquestionável valor doutrinário. Suas conceituações se revestem de sabedoria e trazem a chancela do bom senso e da autoridade moral do autor espiritual.

Obra concluída em 1941.

Download do livro O Consolador aqui.

A obra versa sobre os mais variados temas - na verdade, respostas que Emmanuel oferecia, segundo o seu entendimento, para questionamentos feitos pelos seus indagadores, mormente integrantes dos próprios quadros da FEB.
Com estilo sucinto e muitas vezes duros, os temas abordados encontram opiniões formadas sobre assuntos de filosofia, ciência e religião, tanto aqueles referentes aos assuntos mais genéricos como sobre os acontecimentos contemporâneos à obra.
Cumpre assinalar que, àquele tempo, vivia o mundo uma tenebrosa fase de recidiva beligerante, e ainda forte intolerância religiosa que, no Brasil, implicava perseguições de várias espécies, estando a máquina estatal fortemente influenciada pela Igreja.
Obra concluída em 1938.

Download do livro Emmanuel aqui. (4shared)

Responde a indagações sobre as causas da angústia e do sofrimento, da dificuldade e da provação que os homens atravessam na Terra. São páginas de consolo e esclarecimento. Através de mensagens, analisa temas como: crises do mundo, sexo, espíritas iniciantes, psicologia, Evangelho, etc. Proclama a Doutrina Espírita como a "Religião Universal do Amor e da Sabedoria", dando condições a cada pessoa de superar os problemas da edificação do Reino de Deus em si mesma.

Obra concluída em 1967.

Download do livro Encontro Marcado aqui.



Esta obra constitui-se em uma compilação organizada por Sylvio Brito Soares. 
Relaciona preciosos conceitos e pensamentos, exclusivamente transmitidos pelo Espírito Emmanuel, extraídos de mensagens publicadas na revista Reformador e de obras de sua autoria espiritual. 
Analisa temas complexos que se situam no âmbito do interesse humano, sendo alguns deles os seguintes: Ciência e cientificismo; corpo humano; Espiritismo-Espiritualismo-Evangelho; instituto da família; Medicina do futuro; religiões; verdade reencarnacionista. 
Palavras de Emmanuel reúne valiosos subsídios para os estudiosos e divulgadores da Doutrina Espírita.

Download do livro Palavras de Emmanuel aqui. (doc. word)


Educação, prosperidade, saúde, morte, vocação, amor e família. Temas abordados por meio de mensagens que mostram a importância da vigilância sobre o pensamento, essa força criadora da qual ainda estamos longe de descobrir todas as suas possibilidades e o seu real alcance. 

Obra concluída em 1958.

Download do livro Pensamento e Vida aqui.






Nesta obra, o pensamento apurado do autor espiritual apresenta lições inspiradas nos princípios espíritas iluminados pelo Evangelho. Objetivando orientar e alertar o ser humano para a busca constante do auto-aprimoramento, aborda assuntos como - nos círculos da matéria; a fé religiosa; o Espiritismo na atualidade; ante a vida mental; além da morte; desenvolvimento psíquico; missão do Espiritismo. São subsídios que permitem encontrar o caminho de libertação espiritual por meio da prática do amor irrestrito. 

Obra concluída em 1952.

Download do livro Roteiro aqui. (4shared)


Neste livro, Emmanuel apresenta lições evangélicas que atendem às necessidades dos que procuram a evolução. Ressalta a importância do estudo e caracteriza o autoconhecimento como medida impositiva para que o erro e o desequilíbrio não atrasem a evolução do Espírito encarnado. Por meio de mensagens de elevado teor moral, enfoca temas como; auto-aperfeiçoamento, caridade, perseverança, impaciência e provações. Acentua que a misericórdia divina proporciona aos necessitados da paz interior a oportunidade de conhecerem as próprias deficiências, bem como a maneira de extingui-las, com vistas à vitória sobre si mesmos. 

Download do livro Rumo Certo aqui. (4shared)



Considerando que os problemas do sexo nos dias atuais assumem grande relevância, esta obra nos traz uma série de observações importantes do Plano Espiritual para o Plano Terrestre. Analisando situações que integram o cotidiano de bilhões de Espíritos reencarnados, aborda temas como aborto, homossexualidade, casamentos infelizes, namoro, energia sexual, com clareza e profundidade, enaltecendo que o emprego digno e equilibrado das forças sexuais é fator de progresso e harmonia para a criatura humana. O autor espiritual, desenvolvendo conceitos formulados na Codificação Espírita, ressalta o imperativo da educação e da responsabilidade na canalização da energia sexual e assinala caminhos que permitem a reformulação do pensamento humano.
Obra concluída em 1970.

Download do livro Vida e Sexo aqui.

Esta é uma coleção de livros escritos por Chico Xavier, do autor espiritual Emmanuel. Alguns são muito conhecidos, outros nem tanto, sem perder a qualidade das palavras neles contidas.